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Review de Jury Duty 

Misto de documentário falso com reality show, Jury Duty é uma das melhores séries do ano 

Histórias que misturam ficção e realidade são atraentes para o público, mas a pergunta que fica é: Por que temos tanto interesse na vida alheia? 

Somos, em essência, fofoqueiros? 

Queremos ver o outro em uma situação embaraçosa? 

Ou só estamos buscando inspiração para entender como viver as nossas vidas? 

O fascínio é tão grande que filmes como O Show de Truman (1998), EdTV (1999), ou até mesmo séries como The Office (2005), What We Do In The Shadows (2019) e a distópica Black Mirror (2011), logo chamam a atenção e despertam a curiosidade.

Motivado pelo desejo de assistir a uma nova série nesse estilo, comecei a ver Jury Duty (2023), dos mesmos produtores da sitcom americana The Office (2005).

Aqui, acompanhamos Ronald Gladden, um jovem empreiteiro americano, pessoa do cotidiano convocada para compor um tribunal do júri. 

A produção tem o formato de documentário, que mostra os bastidores e o funcionamento de um julgamento, tudo sob o olhar de Ron, que está completamente envolvido com a ideia. 

O detalhe, porém, é que todas as pessoas ao redor de Ronald são atores, e o julgamento é falso. 

O caso é inventado e a única missão do elenco é colocá-lo nas situações mais bizarras que existem. 

Nesse estilo pegadinha do Silvio Santos, Jury Duty entrega cenas absurdas, com um roteiro estruturado a partir das reações de Ronald para cada caso. 

A ideia, aqui, não é tirar sarro do protagonista, mas das situações mais improváveis para um julgamento, vendo até que ponto Ronald iria sem desconfiar de alguma coisa. 

PERSONAGENS

Para isso, os roteiristas da série criam personagens interessantes, que realmente chamam a atenção do público, já que Ron não é ator, e não conseguiria segurar uma série de comédia sozinho. 

Ao todo, a série se passa em pouco mais de duas semanas, tempo em que o protagonista passou sendo enganado 100% do tempo, o que levou os atores a nunca se desvincularem de seus personagens. 

O nome mais famoso do elenco é, certamente, James Marsden, que interpreta a si mesmo, em uma versão mais “egocêntrica”. 

Mas ainda temos Susan Berger interpretando Barbara Goldstein, uma senhora que vive dormindo durante as deliberações, atrapalhando o andamento do caso.

Mekki Leeper interpreta Noah, um jovem inseguro, preocupado ao ver sua namorada viajar com as amigas, proporcionando um dos arcos mais inusitados de toda a série. 

O rei dos absurdos, talvez, seja Todd, interpretado por David Brown, um rapaz tímido e fascinado por tecnologia, que sempre aparece com algum gadget surreal, como um par de muletas que servem como cadeira – sim, isso mesmo que você leu. 

Esses atores trazem o tom mais cômico para a série, interagindo com Ronald e garantindo que as situações mais inusitadas aconteçam. 

PREMIAÇÕES

Indicada na categoria de Melhor Série de Comédia no Emmy na edição deste ano, Jury Duty é uma série engraçada, exagerada, com a maior quantidade de absurdos possíveis e que realmente apresenta uma premissa inovadora. 

Com oito episódios de aproximadamente 30 minutos de duração cada, é impossível não ficar curioso para descobrir como essa história vai terminar. 

Jury Duty já está disponível na Amazon Prime Video. 

Trailer oficial de Jury Duty. Vídeo: Reprodução/Amazon.

Ficha Técnica 

Na Mira do Júri 

Título Original: Jury Duty 

Criador: Lee Eisenberg 

Gênero: Comédia/Mockumentary 

Elenco: James Marsden, Susan Berger, Mekki Leeper e outros. 

Número de Temporadas: 1 temporada

Número de Episódios: 8 episódios 

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