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Ezra Miller é acusado de assédio por mulher alemã

O ator ainda protagonizou um caso de agressão na Islândia

Ezra Miller tem chamado cada vez mais atenção após uma onda de crimes cometidas por ele no Havaí. Dentre casos de agressão, ameaças de morteduas prisões e de denúncias de roubo de músicasdrogar e agredir fã, a última noticia sobre o ator envolvia uma mulher e seus três filhos que estariam abrigados na fazenda cheia de armas e drogas de Miller. E como se tudo isso não bastasse, uma nova denúncia de assédio envolvendo Ezra surgiu.

Segundo a Variety, uma mulher alemã, chamada Nadia, contou sobre a ocasião em que Ezra teria demonstrado um comportamento agressivo. Acuada e temendo uma violência física, ela o ameaçou com a polícia, até que ele fosse embora de sua casa.

Nadia e Ezra Miller mantiveram uma amizade por dois anos, conversando principalmente através de mensagens de texto. Em fevereiro de 2022, atendendo o convite de Nadia, Miller viajou até Berlim. Essa foi a primeira vez que os dois se encontraram desde que mantiveram uma relação sexual consensual, como ela assegura, em 2020.

“Quando ele chegou, ele foi super gentil, super educado, me perguntando se poderia entrar. Quando disse que era preciso tirar o calçado na minha casa, ele não teve problema em fazer isso.” 

No entanto, Nadia explica que enquanto eles conversavam, Miller começou a bolar um cigarro e Nadia pediu para que ele fosse fumar na sacada e não dentro de casa. Ele continuou arrumando seu cigarro, o que fez com que ela voltasse a insistir que ele não fumasse lá dentro. Foi então que a confusão começou.

“E eu estou contando como foi, palavra por palavra […] Ele começou a dizer: ‘Eu crio planetas. O tabaco é sagrado.’” e então, reforçou que poderia fazer o que ele quisesse onde quer que ele quisesse. “Ele olhou para mim com o rosto muito sério e bravo e me disse: ‘Senta’, como se estivesse pedindo a um cachorro.” Ao pontuar isso para Miller, ele teria dito: “Sim, estou tratando você como um cachorro.” 

Após isso, Nadia pediu expressamente para que Ezra Miller se retirasse e ele se recusou:

Isso simplesmente irritou ele,” conta Nadia. “Eu pedi pra ele ir embora por uns 20 minutos, talvez mais. Ele começou a me insultar, me chamando de ‘pedaço de merda transfóbico’ e ‘nazista’. Isso ficou tão estressante pra mim. Ele estava andando pela minha casa, mexendo em tudo, tocando em tudo, espalhando folhas de tabaco pelo chão. Isso foi muito nojento e invasivo.” 

Nadia também confrontou ele sobre tê-la chamado de nazista:

“Eu perguntei se ele lembrava que eu era descendente de sobreviventes do holocausto, então por qual motivo ele diria isso pra mim? […] Ele respondeu, gritando, ‘Sim, mas quantas pessoas da sua família morreram?’ Porque muitas pessoas da família dele teriam morrido. E eu fiquei tipo, ok, ok, então estamos brincando de ver quem é mais traumatizado.” 

Enquanto repetia para que ele saísse de sua casa, ligando para a polícia quando Miller se recusou a ouvi-la, Nadia conta que ele entrou em seu quarto e começou a gritar falsas acusações, como ter sido assediado e agredido por Nadia.

Ezra Miller como Credence, em Animais Fantásticos. Foto: Reprodução

Quando Ezra Miller finalmente foi embora de seu apartamento, Nadia ligou novamente para a polícia para dizer que não havia mais necessidade para uma viatura. Porém, cerca de trinta minutos depois, Nadia ouviu Miller tentando arrombar a porta da sua casa. Ele teria começado a gritar que Nadia havia roubado seu passaporte e dinheiro, descobrindo que Miller, na verdade, havia esquecido seu casaco e tinha tentado mandar mensagens para ela sobre isso. Assim, ela jogou o casaco para ele através da janela.

Relembrando do evento, Nadia afirma que em nenhum momento ficou com medo de ser vítima de violência sexual, mas temeu que Ezra a agredisse fisicamente.

Cinco fontes, todas averiguadas pela Variety, confirmam a história de Nadia. Em abril, Nadia abriu uma queixa contra Ezra. Averiguando o caso, a Variety encontrou o boletim de ocorrência na Procuradoria do Estado alemão, mas o procurador que estava investigando o caso — registrado como invasão — disse o processo foi descontinuado, visto que Miller não estava mais na Alemanha.

Depois do ocorrido Nadia disse que resolveu pesquisar sobre o ator na internet:

“Um dos motivos pelo qual eu não me sentia segura é que, depois que ele foi embora, eu pesquisei Ezra no Google pra ver se havia acontecido algo com ele. E eu vi uma notícia de que elu teria feito algumas ameaças contra membros da KKK [Ku Klux Klan] no instagram.” 

O vídeo havia sido postado dia 27 de janeiro, dizendo que os membros da KKK deveriam se matar com suas próprias armas ou, do contrário, era isso que ele faria com eles. Nadia explica que, após ter sido chamada constantemente de Nazista por Miller, temeu que ele pudesse fazer alguma coisa contra ela, uma vez que ele sabe o endereço dela.

Nadia afirma também que decidiu procurar a imprensa para falar sobre isso como uma forma de se proteger de algum possível ataque.

Ezra Miller no set de Liga da Justiça. Foto: Reprodução

Já na Islândia, a agressão no bar, há praticamente dois anos, chegou a ser registrada em vídeo. As imagens mostram Ezra Miller pegando a jovem pelo pescoço e a derrubando no chão, enquanto pergunta se ela queria lutar. A vítima e outras três testemunhas explicaram o que levou à agressão, em uma entrevista da Variety.

Segundo o grupo, Ezra Miller frequentava havia um tempo o bar Prikið Kaffihús, na cidade de Reykjavík. Conversando com ele, a jovem havia perguntado sobre as marcas em seus pés, atribuídas pela celebridade a uma “batalha”. Em tom de brincadeira, ela respondeu: “Eu poderia te enfrentar em uma luta”. Sentindo-se desafiado, Miller teria então a convidado para um duelo, dali a dois minutos, na área do fumantes do estabelecimento.

“Eu pensei que fosse tudo brincadeira, mas não era”, afirmou a jovem. “De repende, ele está em cima de mim, me enforcando, ainda gritando no meu rosto e perguntando se eu não quero lutar. Meu amigo, que começou a gravar, vê que ele não está brincando e para, então vem empurrá-lo para longe de mim”.

O relato foi corroborado por Carlos Reynir, o bartender do estabelecimento. Ele chegou cedo para trabalhar naquele dia, e testemunhou a agressividade de Miller. Vendo que “as coisas estavam saindo do controle”, ele decidiu intervir. 

“Miller me pegou pela garganta enquanto eu tentava tirá-lo de lá e disse que não iria embora. Ele cuspiu no meu rosto diversas vezes, então dei um empurrão final e tranquei a porta”.

Reynir detalhou que durante a retirada de Miller do recinto, ele diversas vezes afirmou que a jovem que agrediu o tinha empurrado, “o que não aconteceu”. O funcionário ainda lembrou que teve de correr para fechar a porta da frente do bar, a fim de impedir que o ator dos filmes da DC entrasse novamente. Eventualmente, dois amigos de Miller conduziram ele para dentro de um carro e foram embora.

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